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Learnability: caminhar sempre em direção ao conhecimento

Há uma frase de um teólogo, filósofo e pensador medieval inglês – São Beda - que viveu entre os séculos VII e VIII que diz o seguinte: “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; não perguntar o que se ignora”.

Sábio ele, não? E totalmente alinhado ao que tanto se repete nos dias de hoje: para ter sucesso e progredir, é fundamental compartilhar conhecimento e buscar aprender sempre mais!

E se considerarmos, especialmente, um ambiente de trabalho com constantes e intensas mudanças, impostas sobretudo pela evolução tecnológica e de saberes, é mais fácil compreender o quão importante e valorizada se torna a capacidade de aprender. Simples assim: a capacidade de adquirir, manter e desenvolver habilidades ao longo da vida profissional acaba sendo uma característica muito procurada pelos gestores em seus colaboradores.

Houve um tempo em que a crença comum era a de que aprendíamos enquanto jovens, e a partir da “consolidação do conhecimento” alcançávamos um patamar de tranquilidade, algo como um porto seguro das competências, onde a necessidade e a capacidade de aprender simplesmente não existiam mais. Bem diferente disso, o comportamento atual dita a certeza de que não apenas não perdemos essa competência de aprender com o tempo, como também devemos estimular seu desenvolvimento, sempre mais e mais.

Isso é LEARNABILITY, uma expressão da língua inglesa que pode ser traduzida como a capacidade de aprender, seja ela estimulada por “exercícios” ou pela exposição a novos – e constantes – desafios.

Quer entender? Então vamos lá: Tara Swart, uma especialista em comportamento para a vida corporativa da revista Forbes,


afirmou que: “Encorajar a neuroplasticidade do cérebro é a chave para uma aprendizagem e inteligência emocional na fase adulta, o que ajuda o indivíduo a permanecer mais aberto, intuitivo e capaz de superar preconceitos”. Considerando que “neuroplasticidade” é a capacidade de nosso cérebro de aprender e se reprogramar, está aí o estímulo a partir de exercícios.


Mas, e quanto à exposição a novos desafios?

Temos aqui duas situações: a da empresa e a da pessoa. Embora entrelaçadas e diretamente conectadas, elas geram reflexões distintas.


O movimento de globalização – apresenta


do à nossa sociedade principalmente a partir da década de 1990, quando a internet assumiu lugar de destaque em nossas vidas – possibilitou o acesso a uma quantidade de informações que cresce exponencialmente.


Neste cenário, evoluir a partir do conhecimento não é apenas uma possibilidade. “A mudança não é meramente necessária à vida, ela é a vida”, declarou o escritor norte-americano Alvim Tofler, praticamente decretando que


para nos destacarmos (e não apenas sobrevivermos), a capacidade de aprender torna-se ferramenta estratégica.


Afinal, se por um lado as empresas precisam de colaboradores com perfis atualizados, por outro sabemos que sempre será mais eficiente encontrá-los dentro da própria corporação, valorizando a equipe e ampliando a capacidade de reter talentos.


A partir dessa ótica, colocar em prática o desenvolvimento constante da aprendizagem é a mais eficiente forma de garantir uma colocação na empresa, tanto no presente quanto no futuro.


Para o indivíduo, especialmente, isso corresponde a uma possibilidade de aprender a refletir, formular ideias, questionar e saber onde procurar as respostas para crescer intelectualmente, individualmente e profissionalmente. Se existe a afirmação de que muito mais importante do que ter respostas prontas é a capacidade de fazer perguntas, podemos concluir que curiosidade, disposição e vontade de aprender serão, sempre, os grandes diferenciais entre os profissionais.


É certo que não existem formas de quantificar essa capacidade de aprendizagem individual, mas os gestores estabelecem perfis considerando a CAPACIDADE de continuar a aprender coisas novas que a pessoa possui, e também seu DESEJO de aprender coisas novas e desenvolver habilidades diferentes daquelas que já possui.

Uma coisa é certa....

LEARNABILITY é um exercício de atualização constante e permanente do conhecimento, e está diretamente relacionada à proatividade. É preciso ter um abertura pessoal para o novo, para a produção de conhecimento, para o aprofundamento em novos conteúdo e habilidades. LEARNABILITY é, portanto, fundamental quando se deseja evoluir.


Então, se existe um conselho que deve ser seguido é o seguinte: não espere que outras pessoas digam que você precisa aprender. Aproveite – isso sim – as oportunidades que lhe oferecem para deixar se desenvolver e crescer a vontade de saber mais sobre diferentes assuntos e cultive essa habilidade para o aprendizado. Você pode, inclusive, descobrir novos potenciais que talvez sejam desconhecidos.

E que tal pensar no seguinte:

Buscar aprender coisas novas e encorajar uma equipe a trocar conhecimentos de maneira horizontal é sempre uma ótima alternativa. Além de utilizar as capacidades individuais (que tanto exploram a habilidade pessoal de aprender quanto a disposição de compartilhar o que se aprende) essa prática promove a colaboração e união entre as pessoas.

E mais: estando aberto a aprender, o gestor e sua equipe estarão aptos a evoluir e descobrir novos talentos e habilidades.

Exercite Learnability!

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